Na continuidade de nossas publicações, se compreendemos os fatores citados anteriormente, podemos identificar que estes métodos dão condições para que a planta expresse o seu potencial máximo, concebido através da principal atividade exercida por ela, a fotossíntese. A fotossíntese é a base de toda a produção, onde a planta capta gás carbônico, H2O e luz solar, formando os primeiros elementos orgânicos. Conferindo-lhe um produto único e especial. “A agricultura é a arte de colher o sol” (provérbio Chinês)
No clima temperado, a baixa entrada da energia solar ao longo do ano é compensada pelo acúmulo de matéria orgânica no solo, que funciona como uma poupança energética para as necessidades metabólicas e fisiológicas das plantas. Neste ambiente temos o ciclo C-3, onde na primeira fase da fotossíntese a planta capta 3 carbonos, já em climas tropicais a baixa fertilidade dos solos é compensada pela abundante entrada energética (sol), via fotossíntese das plantas, onde a maioria delas é capaz de fixar 4 carbonos na primeira fase da fotossíntese, ou seja, concedendo-lhe maior eficiência metabólica.
Através da fotossíntese temos o “start” alquímico elaborado pela planta, o qual podemos mencionar sobre “A Teoria da Trofobiose” apresentada por Francis Chaboussou, que demonstra de forma científica a estruturação e formação celular das plantas, relacionada aos fatores tróficos, que em um manejo inadequado a utilização de adubação mineral (sintética) e o uso de agrotóxicos inibem a síntese proteica, causando o acúmulo de nitrogênio e aminoácidos livres no sulco celular e seiva da planta, disponibilizando os alimentos necessários para insetos e outros patógenos.
Desta forma observamos que o sintoma é resultado de um desequilíbrio nutricional e metabólico, não sendo o fator a ser controlado e sim um indicador da causa. —— “Insetos e fungos não são a verdadeira causa da doença das plantas. Eles só atacam plantas ruins ou plantas cultivadas incorretamente”. (Abert Howard)
Vida nova para a terra. Agricultura consciente.